segunda-feira, 31 de março de 2008

A vida sem humor não tem graça!


Ele : Finalmente! Custou tanto esperar por este momento.
Ela : Queres que me vá embora?
Ele : Não! Nem penses nisso.
Ela : Amas -me?
Ele : Claro! muito e muito ..
Ela : Alguma vez me traíste?
Ele : Não, porque ainda perguntas ?!
Ela: Beijas - me?
Ele : Sempre que possível.
Ela : Vais - me fazer sofrer?
Ele : Achas! Eu não sou desse tipo de pessoa.
Ela : Posso confiar em ti?
Ele : Sim.
Ela : Querido!



Lindo não é?

Ora agora, experimentem ler de baixo para cima!!!!


sexta-feira, 21 de março de 2008

Memória

Aquela viagem começou atribulada.



Atrasaram-se alguns e, por pouco, não chegaríamos a tempo de embarcar naquele avião.



Tudo estava organizado para que, no meio do divertimento, da aventura, da boa disposição, aquela gente aprendesse a olhar também para a Terra com os olhos dos que viam as crateras, as fajãs, as fumarolas e aqueles basaltos carregadinhos de brilhos verdes, como se de pedras preciosas se tratasse!



As Ilhas foram aparecendo rodeadas do encanto de quem contava as histórias vividas há muitos anos, quando o tempo ainda dava para viver amores, sonhar vidas a construir e ouvir as cagarras que acompanhavam o dedilhar da viola, ao por do sol!



Mas, a emoção maior foi chegar ao Pico!



Tudo naquele lugar era mágico!




Não sei como conseguiste transmitir-nos, sem palavras, todas as vivências dessa Ilha, encoberta pela neblina da paixão intensamente vivida e posta a descoberto quando, com as lágrimas teimosas a brilhar, vimos o sol raiar e fazer deslocar "o chapeú", mostrando-nos a agulha esguia daquele pico! Apenas um pico basáltico! Mas aquele Pico conseguiu unir-nos num êxtase que nunca esqueceremos!



Ainda hoje me pergunto o que foi que nos contagiou e nos fez entender o teu (e, também, nosso) silêncio na despedida, a vontade de voltar e a ternura com que todos passámos a referir-nos àqueles lugares!



Há momentos assim!

terça-feira, 18 de março de 2008

A noite



Da janela daquele quarto via-se o castelo. Iluminado parecia pairar no céu.

Na torre quase se via a Princesa que esperava, ansiosamente, pelo cavalo branco que lhe traria um cavaleiro louro, esbelto, valente!


Que bom poderem ali estar, inventando estórias de príncipes e princesas como se a vida fosse um conto de fadas!

Aquele lugar mágico haveria de guardar os momentos de amor mas também as lágrimas da despedida, as promessas que sabiam não poderem ser cumpridas e a esperança, sempre viva, que permitia que a vida pudesse continuar!


Antes de partirem, espreitaram pelo telescópio à procura daquela estrela que os uniria no sonho partilhado há tanto tempo.

Outras noites, outros sítios, outras emoções vieram. No entanto, aquele castelo pairando no céu ainda hoje lhes ilumina a alma quando os olhares, discretamente, se cruzam!

domingo, 9 de março de 2008

Fomos 100 mil!

Partimos cedo. Saímos com a ansiedade de chegar e mostrar que é tempo de nos fazermos ouvir.
Já éramos muitos à partida mas à chegada, a força cresceu.
Cresceu ao vermos o rio de gente que, de todos os pontos deste País, confluía àquela Praça.

A emoção tomou conta de alguns, especialmente daqueles que ainda se lembram de terem descido aquela Avenida, num 1º de Maio, quente, muito quente, com a alegria a brilhar em todos os rostos, com todas aquelas bandeiras rubras que nunca esqueceremos!

Mas Lisboa não se lembra de ver tanta gente assim!

Hoje as bandeiras são de várias cores. Hoje estão, lado a lado, PESSOAS que não se conhecem, que nunca se viram, mas que juntam as vozes no mesmo protesto, nos mesmos lamentos, na mesma indignação!
Mas, afinal, o que quer esta gente?

Apenas, serem ouvidos, respeitados, reconhecidos.

Vai mal um País que não reconhece nos seus educadores o mérito de fazerem crescer gerações de cidadãos capazes de, em cada instante, o (re) Construirem!
Mas vai muito pior um País que, depois do que ouviu dos seus educadores, não for capaz de juntar todas a vozes e exigir o respeito que eles lhe merecem!

Fomos 100 mil.

“Havemos de ser mais, eu bem sei!”

domingo, 2 de março de 2008

Recomeçar...

Recomeça...
Se puderes, sem angústia e sem pressa...

Miguel Torga


Basta um sonho, um abraço, uma carícia!


O sorriso regressa espontaneamente,
A força retorna trazendo o alento da esperança
E o sonho, cada vez mais nítido, é quase realidade!


A vida nasce!