sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

E o Pai Natal existe, avó?

A noite fria convidava a manterem-se junto à lareira onde as cores se misturavam com o riso e se ia convidando o sono a embalar o pequenito que teimava em não sair do colo da avó.

As histórias repetidas mas sempre inventadas faziam com que, todos os dias, aquele ritual acontecesse. No entanto, nesta época o garoto tornava-se mais exigente. As luzes, os enfeites de Natal, a perspectiva das prendas, os odores das guloseimas que já começavam a aparecer lá por casa, estimulavam a curiosidade.


Naquele dia a pergunta, há muito esperada, surgiu: “E o Pai Natal existe, avó?”

“Existe, pois!” Confirmou a avó, sem hesitação. “Já viste que, assim que as luzinhas de Natal começam a brilhar por todo o lado, os nossos corações se enchem de alegria e nos apetece oferecer abraços às pessoas de quem gostamos? Sabes, eu sempre achei que o Pai Natal não é quem traz os brinquedos. Não é não. O Pai Natal é aquela luzinha especial que brilha cá dentro e nos faz sentir que temos que fazer felizes quem nos ama para que possamos sentir, de verdade, o seu amor."

O pequenito apertou-se contra o peito da avó exclamando: “Ninguém conta histórias como tu, avó!"

domingo, 14 de dezembro de 2008

SALVEM OS RICOS!!!

Os Contemporâneos continuam a surpreender!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Rebeldia


Quando te senti
Sabia que por ti daria a minha vida.

Como se a vida te fugisse pelo meio dos dedos,
Tudo queres viver.


Adianta dizer que por aí encontrarás um caminho lamacento?

Não, não adianta. Tens que viver.

A minha mão está aqui. Na ponta tem um braço.
E um abraço.