Hoje conheci a Joana.
Engenheira civil, vinte e poucos anos, madrinha do pequeno Miguel, o sobrinho, filho do irmão mais velho.
O pai está reformado. A mãe trabalha durante a manhã, almoça a correr, quando tem tempo e "voa" para Coimbra para poder prestar à Joana o apoio de que precisa.
Deitada ao meu lado, quando as 14:30 h se aproximam, a Joana faz-me sinal para que lhe diga as horas, e diz "Mãe, a Mãe"
Aos poucos fui percebendo o essencial da história.
A Joana teve um acidente, fez uma factura cervical que a atirou para o limiar da vida.
Vários meses em coma mas a Mãe ali esteve. Sempre!
Justiça seja feita, toda a família, tanto quanto percebi, esteve sempre ao lado da Joana.
É impressionante observar o evoluir desta menina!
Da Joana que, naquele dia fatídico se deixou arrastar para uma ribanceira, separa-a, apenas, alguns quilos, uma melhor coordenação motora, o reflexo da deglutição e pouco mais.
Quem a vir percebe que não demorará muito mais!
Os amigos estão por cá todos os dias ( e são muitos) o Miguel está em várias fotos que a madrinha vê, atentamente, todos os dias, a família apoia, o pessoal médico e de enfermagem não a largam e a Mãe continua a "voar" todos os dias, às 14:30 h (mais coisa menos coisa...) para ver a sua menina evoluir todos os dias.
Boa sorte Joana!
5 comentários:
Há sempre histórias bonitas nos hospitais...e outras que acabam mal...
É assim a vida, apesar das mães estarem sempre ao lado dos seus filhos!
Abraço
O que mais me aflige sempre que visito hospitais é o sofrimento de crianças.
Mesmo aquelas que estão a convalescer,me afligem.
Belíssimo texto.
As melhoras para essa Joaninha.
Bja
estes e outros casos, são tipicos dos hospitais :(
e tu estás melhor?
bjinhos
Desejo boa sorte e melhoras rápidas à Joana...
:))
Abraço.
*
Joana
perseverança, muita !
,
Oliva feliz fiquei,
com a tua sensibilidade !
,
Conchinhas, ficam,
*
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