sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Amor

 (Este texto, escrevi-o em 14 de Setembro de 2007)

Hoje lembrei-me muito de ti!
Somos tão egoístas quando crescemos!
Alguma coisa na vida me fez perder a capacidade de demonstrar alguns sentimentos e emoções de que, no entanto, me orgulho.

Lembro-me de quando me ias acordar para vermos, juntos, o nascer o sol!
Lembras-te? Ouvíamos os pássaros a cantar e tu chamavas-me a atenção para alguns que levavam no bico os ramitos para fazerem os ninhos!

E aquelas férias em que fomos, só nós, de comboio?

Em todos os momentos difíceis estiveste comigo. Normalmente, calado. Nunca precisámos de muitas palavras.

Sabes, sempre tive tanto orgulho em te acompanhar.
Continuo a ter. Mesmo quando já não sabes quem sou ou quando me repetes frases sem sentido.



Mas eu sei que não querias que fosse assim.
E isso é o que mais dói.
Não poder preservar a imagem forte, dinâmica e protectora que construíste nas nossas vidas.
Mas é assim que te lembrarei, prometo.

7 comentários:

Luna disse...

Onde ele estiver, vai sempre estar contigo e em ti, e também terá orgulho na criança que foste e na pessoa que és, pois os pais o são para sempre
beijinhos

Unknown disse...

Haverá melhor coisa que a emoção de uma memória viva?!

Saudações

Rosa dos Ventos disse...

Devemos sempre recordar o lado bom daqueles que amamos mesmo que já não estejam fisicamente connosco!

Abraço

poetaeusou . . . disse...

*
Amor
que sublime palavra,
seja qual for
o tipo de amor,
,
gostei muito !
,
brisas serenas,
,
*

gaivota disse...

seja como fôr, onde esteja, a saudade e a recordação de tudo o que foi ainda se mantém viva!
é e será sempre assim, no íntimo das pessoas que se dão...
beijinhos

Jacarée e Baby disse...

Recordar é viver...
Quantas vezes nos lembramos de alguém, com ternura.
Quantas vezes pensamos em palavras que nunca são murmuradas...
Quantas vezes nos lembramos daquele sorriso meio tímido, meio atrevido
Quantas vezes nos lembramos daquele teu humor
Quantas vezes nos lembramos da tua inteligência cristalina.
Mas tu és como a anémona que percorre o leito da corrente
És a lapa colada à rocha...
És o sulco na areia durante a maré regressando ao mar
És a imensidão da água onde eu me reencontro e me reconstruo.

Bons Sonhos.

fj disse...

Muito bonito.
...tb agora neste ultimos dias que fui "obrigado" a viver mais de perto, aprendi a dar mais alguma atenção às coisas vividas...por vezes temos a mania que crescemos DEMAIS.
Um Abraço


(agora eu sei o qt custa perdermos alguém que amamos!)